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Palestra e homenagens marcaram a abertura da Semana Municipal de Assistência Social, nesta segunda-feira, 16, às 14h30, no Salão Nobre Helly de Campos Melges, na Câmara de Piracicaba. As homenageadas desde ano foram Lucy Mazeto, do Espaço Pipa e que atualmente também é conselheira no Conselho Municipal de Assistência Social - CMAS, e Maria Aparecida Parede Garcia de Arruda Mariano, que atua no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) São José. Maria Aparecida lembrou que o ano de 2016 é especial para a categoria, pois marca os 80 anos da profissão de assistente social no Brasil. 
A secretária municipal de Desenvolvimento Social, Eliete Nunes, disse que a assistência social busca o avanço do país e a garantia dos direitos das pessoas que mais precisam. 
Pedro Kawai elogiou a atuação da Semdes e disse que teve mais contato com a realidade do assistente social ao integrar o CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente). “Sem deixar a emoção e o carinho, conseguem ser como mães: firmes quando precisam, e calorosas quando necessário”, disse, afirmando ainda que a maioria de profissionais do sexo feminino “é a prova da sensibilidade que a profissão exige”.
Para o prefeito Gabriel Ferrato (PSB), é preciso que os profissionais olhem sempre para as periferias das cidades e busquem alternativas para os problemas estruturais. “A situação em que foi colocada esse país é profunda. Vai ser muito difícil escapar dessa crise, qualquer que seja o partido ou o governo. Sobra para nós, que vivemos nos municípios, enfrentar questões dramáticas”. 
 A palestrante foi a assessora técnica de gabinete na Secretaria de Desenvolvimento Social, a doutora em serviço social Maria do Carmo Brant de Carvalho. Ela disse que a área possui lutas novas, uma vez que, entre as conquistas, está o acesso universal de crianças e adolescentes à educação e da população marginalizada à saúde. Mas é um “acesso praticamente”, porque não há o aprendizado efetivo. “Precisamos perseguir maior emancipação e autonomia desse público.” 
Maria do Carmo também apontou as peculiaridades do Plano Estadual de Assistência Social, elaborado em conjunto com várias frentes do setor e construído no prisma da transversalidade, buscando a territorialização da assistência social. “Temos que desenhar uma proposta que atenda aos municípios na regionalização, especialmente nas cidades de pequeno porte”, disse, sobre um dos desafios. Segundo ela, é preciso instalar ainda a vigilância sócio-assistencial.Pelo calendário oficial, o Dia Nacional do Profissional de Assistência Social é lembrado em 15 de maio.
 Foi neste dia, em 1962, que a profissão de assistente social foi regulamentada e oficializada no país, por meio de decreto federal.Também participam da celebração na Câmara Maria Aparecida Ribeiro Germek, da Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social, e Jaqueline Campos, presidente do Conselho Municipal da Assistência Social.